sobre a artista
Renata Bueno
Renata Bueno é artista visual e participa regularmente em exposições individuais e coletivas, tendo os seus trabalhos sido expostos em diversos lugares do mundo como a Pinacoteca Municipal de São Paulo, Brasil, Museu Nacional de História Natural e da Ciência de Lisboa, Salon de L’Éphémere Fontenay-sous-Bois em França e em muitas outras galerias em Itália, Holanda, França, Alemanha, Portugal, China e Brasil.
O seu trabalho foi igualmente selecionado para exposições coletivas de ilustração como a Ilustrarte em Lisboa e a Bienal de Guimarães, em Portugal, para o panorama “Traçando Histórias” em Porto Alegre, Brasil, e para a Hiii Illustration, na China. Em Portugal já fez diversas exposições individuais em instituições culturais como a Hipopómatos na Lua em Sintra, a Fábrica de Histórias em Torres Vedras e a Quinta da Cruz em Viseu.
Autora de livros, ilustrações, pintura, colagens, performances, esculturas e vídeos, nascida em São Paulo, viveu na Holanda e reside atualmente em Montemor-o-Novo, Portugal. Como autora, tem mais de 45 livros publicados no Brasil, França e Portugal, além de edições e traduções em Espanha, México, Portugal, França, Holanda, China e Coreia do Sul. Foi vencedora do Prémio Jabuti Brasil com seu livro “Poemas Problemas” na categoria Paradidáticos. Recebeu o selo de Altamente Recomendável para os seus livros da coleção Aqui Acolá pela FNLIJ, Brasil e foi vencedora no Prémio Original Picture Book, do Image of the Book 2020/2021 de Moscou. As suas obras aparecem regularmente no catálogo brasileiro apresentado na Feira de Bolonha.
A artista tem esculturas em espaços públicos em São Paulo, uma delas no âmbito do projecto Ludicidade – contemplado ao apoio pelo PAC (Programa de Acção Cultural) do estado de São Paulo e obras adquiridas pelo acervo do SESC Belenzinho, São Paulo para o espaço externo de convívio. Ministra workshops e oficinas em espaços culturais e participa regularmente de projetos de ocupação e performances artísticas com a comunidade.
O convívio com o outro e a pesquisa sobre a memória, numa relação poética, é uma das características dominantes do seu trabalho.
No Brasil, na Holanda e em Portugal é autora de vários projetos com retratos e histórias de vidas de pessoas mais velhas, entre eles “Encontros Transparentes” em parceria com a Associação Era uma Voz de Afonso Cruz e Maria João Lima, no Alentejo-Portugal, “Retrato Contatos”
em parceria com a Câmara Municipal de Montemor- -o-Novo – Portugal, “Portraits at Munganga” em parceria com o espaço Munganga em Amsterdão – Holanda, “Infinitos Espelhos” em Parceria com o SESC Sorocaba – Brasil, “Vínculo de Vida” em parceria com a galeria Municipal de Torres Vedras - Portugal.
Em Montemor-o-Novo e Évora retoma o trabalho com o barro e a pedra e as relações da matéria com o espaço e a comunidade.
Com a associação Pó de Vir a Ser, participou da residência artística Oficinas do Possível e do Projeto Nós – Um trabalho de Arte e Inclusão Social.
Em 2021 foi co-realizadora da curta metragem “Carpinteiro de Papel” com produção da Praça Filmes e apoio do ICA. A curta metragem já foi exibida na Monstra em Lisboa, Festa da Animação de Amarante entre outros Festivais. A exposição, com o mesmo nome da curta metragem, foi montada em 2022 no espaço da Associação era uma Vóz em Casa Branca – Sousel e em 2023 na Galeria Municipal de Montemor-o-Novo.
Também em 2021 o seu filme “Coreografia numa Pedreira” realizado com o apoio da Pó de Vir a Ser e a Formas de Pedra foi selecionado para o FUSO (Festival internacional de vídeo arte) em Lisboa, com exibição no MAAT. Em 2022 o filme participa da exposição colectiva de Vídeo arte “Poste” no espaço Exteril no Porto.
Outro filme realizado pela artista em 2021, LIGA PEDRA é o resultado de uma ação participada. Com produção da Câmara Municipal de Évora, apoio da Associação Pó de Vir a Ser, da Direção Geral da Cultura do Alentejo, Formas de Pedra e Assimagra. Trata-se de um fazer colectivo onde a linha é um tecido branco que se movimenta com o corpo e encontra em cada pedra um ponto, um vértice, um arremate.
Em 2023 seu projeto “Desenho Numa Pedreira” em parceria com a Associação Pó de Vir a Ser recebeu apoios da DGArtes foi apresentado em conversa no Museu do Reservatório do Porto. O projeto se prolonga em 2024 com encontros regulares da artista com os trabalhadores de uma pedreira de Mármore no Alentejo. A arte é feita no diálogo do corpo e do espaço.
Em 2024 a prática da escultura em Pedra se mantém no espaço do antigo Matadouro de Évora - Associação Pó de Vir a Ser com o acompanhamento artístico e técnico de Pedro Fazendo.
Nesse mesmo ano a artista trabalha com a comunidade de Cuba - Alentejo fazendo retratos de pessoas mais velhas e partilhando histórias.